sábado, 30 de agosto de 2008

A VOCAÇÃO SACERDOTAL DO AMOR

No baile de Debutantes do EVEMIA VENIDA



Me ame, mesmo que o teu desespero te leve à loucura,
Me chame, mesmo que os teus sonhos se transformem em pesadelos,
Fique comigo, nem que seja somente por essa noite,
Esqueça um pouco da tua vida,
Pense em mim, por um instante...
Você sabe o meu nome...
Somente eu conheço o teu sorriso e a tua lágrima,
Ah, você sabe...
Foram inúmeras noites de insônia,
Onde renasceram os fantasmas,
E nem mesmo os teus delírios,
Fizeram parte da minha melhor realidade.
E da taça que tu quebrastes na minha parede,
Ainda resta um pedaço de cristal,
Ah, meu bem, tudo foi mal...
Tudo foi mal.
Culpo o Destino pela escrita errada,
No dorso da nossa história.
O que eu podia fazer?
Era tão inocente e sacro...
Que não quis pecar na pureza do nosso Amor.
Vivia noutro mundo,
Sem tempo e com regras prescritas.
Nesse mundo divino, eu era apenas um menino.
E não conhecia o Paraíso desse Amor.
Quisera o Criador, nos colocar na mesma estrada,
Onde com um beijo singelo da amada,
Não pude retribuir.
O que teria feito eu...
Ou o que eu não faria?
Por gosto ou contra-gosto,
Contrariando o meu arquétipo,
A insensatez deste novo amor.
Servirei à quem?
À Deus Nosso Senhor...
Ou a doce e atrevida aventura desse novo Amor?
Senti as velas que ardiam no altar,
E um coro de colegas Anjos e Arcanjos à louvar o Criador,
Mas, não pude esquecer a doce pureza do nosso Amor.
Essa era a dimensão do meu olhar,
Onde o prisma se solidifica e se mostra o que é real.
Onde até mesmo uma gota de orvalho,
Mostra a pureza de um cristal.
Eu não soube entender, me desculpe...
Era novo no mundo,
Nesse velho mundo de Deus.
Você estavas à anos-luz de distância,
Na tua evolução humana,
E nem mesmo eu aprendi,
No inferno em que vivi,
No passado,
Onde tudo fora registrado,
Ai meu Deus!
Como eu tenho errado.
Nessa vida... e em outras.
“Minha Divina”, novamente cometi o pecado,
Em não te reconhecer à tempo,
E você repetir o meu sofrimento.
E nessa nova reencarnação,
Novamente vos faço uma ode, uma canção,
Para me redimir.
Quantas vidas, preciso ter,
Para de ti, não me esquecer,
E acertarmos os nossos passos?
Meu bem, em ti repousarei os meus beijos e abraços,
Tudo o que seja em minha nova oportunidade.
Perdoa-me, mais uma vez, uma geração me chamando de gênio,
E eu, ignorando a tua presença e o teu amor,
Deixei passar...
Como fui tolo...
Porquê?
Decifro fórmulas de Química, Leis da Física,
E outras teorias humanas,
E não consigo decifrar o “hierógrifo” dos teus desejos,
E como quisera os teus doces beijos.
Ah, eu não mereço estar aqui,
Junto de ti,
No mesmo plano,
Se eu te amo, eu me engano.
Se me amas com ternura...
Ainda tens a “Santa Paciência”?
O que faço?
Corro, faço promessas, morro...
Para encontrar-te noutros planos?
Sabes bem que o meu Amor é maior do que o oceano.
Não deves nem mais acreditar em mim...
Sabes bem, que vivo somente por amor à ti.
Minha vida não tem sentido se não estás aqui.
Conhecerei o monastério se fores para outra dimensão,
Não sei se acabará o mistério...
Mas, sei que irei orar ao Criador,
Para me dar uma última chance,
Para encontrar-me no teu olhar,
Podes novamente me chamar de Dante,
E dessa vez meu bem,
Vou renascer somente para você me amar.

domingo, 9 de março de 2008

Para todas as mulheres:

ORAÇÃO DOS POETAS

Ave poesia! Cheia de graça,

O Amor é convosco.

Bendita sois vós, entre os Poetas!

Bendito é o fruto de vossa essência,

A luz.

Divina. Menina. Mulher. Feminina.

Santa Poesia, mãe dos sonhos meus,

Rogai por nós (vossos poetas),

E por nossos amores.

Agora e na hora de revelar-vos.

Amém!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

ANIMALS

Loucos, famintos, feras, desejos;
Instintos devassos... Irracionais.
Violência, numa forma sutil, com sabor de ternura.
Na caverna de inconscientes pensamentos...
Um brilho de fogo;
Uma luz se faz brilhar no céu...
Tal como um disco-voador.
Que diferença faz?
Instinto, fome e desejos;
Suor. Uma seta a cortar o ar;
Na ponta, uma pedra; noutra extremidade,
A força de um animal.
Grupos; Sociedade; Primitivismo.
Sons. Idiomas foneticamente expressos em notas musicais...
Mais ao estilo “Pop Rock”.
É a Idade da Pedra: o átomo.
Da dureza oculta de uma consciência; porém, descoberta.
Onde está o meu EU? Não sei nem onde estou.
No espaço, um astro. No céu, milhões de fogos piscando.
Um dia amanhece. Um dinossauro grita à Nova Aurora.
Um par de asas. Desejos felinos, enfim, a LIBERDADE.
Reprimidos: o “Manimal” e uma deusa: A “Mulher”.
Ilusões e sonhos. Regressos incontroláveis.
Uma partida para o nada, em busca de alguma coisa.
Uma pedra rola ladeira abaixo.
Uma roda... faz girar a cabeça.
Hemoglobinas deslizam pelo chão.
Amnésia. Ambição!?
Novamente o Primitivismo.
Novamente a Comunidade Irracional:
ANIMALS.


In Evemia Venida

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008