quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

sábado, 1 de dezembro de 2007

SEJA UM MENSAGEIRO DA PAZ!


sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Embriague-se somente com Poesia! Quando dirigir, não beba!

EVEMIA VENIDA

Bebi meia garrafa de vinho,
Enquanto tu te despias,
Iniciei as minhas carícias,
Tu beijavas uma taça vazia;
Deslizei as minhas mãos em teu corpo,
Beijei os teus seios; suguei o teu sangue;
Evemia, com sabor de vinho.
Não sou Calígula, nem D. Juan,
Sou apenas um Poeta.
Embriaguei-te com os meus carinhos...
Embriaguei-me com o teu corpo.
Borbulhavam os teus lábios, em meus lábios,
Bebi o teu mosto. Vináceo. Minha vertigem.
Chamo a isso de Volúpia... Tu me chamas de Vulcão.
E lavas incandescentes emanavam de nossas taças.
Fez-se jorrar mais uma emoção.
Brindávamos juntos os nossos corpos...
Parecíamos uma “tocha humana”, que incendiava no Olimpo.
Seríamos parte de um sonho, de um deus tamanho,
Rei do Vinho?
Somos pó... pó da terra. Semente e fruto.
O elo entre o divino e o humano; a musa/o poeta/a deusa/
O semideus.
E Baco? Baco não é fênix, mas “emergiu das cinzas”.
E a noite veio; o meu cigarro se apagou...
Para brotarem no céu, novas estrelas;
Dentre elas, vejo-te,
Desejo-te e... Uma explosão cósmica.
Acho que estou delirando...
Devo ter estourado mais uma garrafa... de Champanha;
Nem percebi...
E fiz cintilar em cada gota, uma esfera...
Caía “suavemente” uma procela... de uvas;
Caíam todas sobre nós.
Era como se fizéssemos amor, debaixo de uma videira.
É incrível! Passei a vida inteira a amar-te...
Amo-te... Amo-te, como amo verdadeiramente um bom vinho;
Desejo-te, ardentemente...
Sinto o pulsar de tuas veias, a cada vez que a minha língua
Cavalga em teu corpo... Sugando cada gota de vinho.
Sois vós e o vinho, minhas maiores riquezas...
Nesse momento de prazer e delírios.
As uvas tingiram as minhas pobres retinas.
Vi Musas. Vi Ninfas. Vindimas.
Vi inúmeras garrafas vazias e odres velhos...
Numa aldeia de bárbaros, guerreiros e mulheres.
E todos se deliciavam ao sabor do vinho e da carne...
Dessas Ninfas selvagens, nesse instante imaginário.
Derramei mais vinho em teu corpo.
Teu corpo vináceo agora ficou mais úvido para saborear.
Por isso, sinto agora o bálsamo das uvas e do teu corpo.
E eis que havia, não muito distante, um rio...
Tanto bebiam, quanto se banhavam, depois do cio.
Havia, ainda, uma cachoeira que fazia espumas,
Quando se atirava das montanhas...
Como se fosse uma rolha desprendida do bico da garrafa
De uma champanha.
E Dante, onde está? Teria, também, se embriagado,
Para escrever, em versos, a “Divina Comédia”?
Ah! Dante apaixonado!? Porque quis.
Seu vinho: Beatriz.
Um poeta só se deixa embriagar por Musas e por Vinho.
E alguém, em sua embriaguez homérica... vindima.
Imagina (?)... Uma América Latina, sem sangue e sem guerras.
Mas, a realidade é uma Odisséia.
Por isso, prefiro sonhar mais um pouco...
Pode até ser que eu fique mais louco.
Pouco me importo.
Ei? Onde estão as ninfas selvagens? Minhas Musas.
Dimensão de minha visão onírica; aguda; vinílica.
Pois quero beijar as entranhas...
As entranhas de uma taça transbordando de uvas...
Liqüefeitas, derretidas (transformadas... em vinho). “Salute”!
Quero beijar-te... como beijo uma deusa.
Um sacrifício: preparo as uvas com os meus próprios pés.
E eis que trago mais vinho.
E vejo, através de um cálice de cristal,
Um vinho sagrado, derramado...
Acaso profanei o “Precioso Sangue”?
Não, creio que não.
Cada vinho tem a sua história, cada história, um pouco de Vinho.
Silêncio! Deixe Baco dormir... descansar.
Deixa-me sozinho...
Preciso sonhar mais um pouco.
Beija-me... Beija-me com o teu batom “Vinho Tinto”;
Quero... quero te amar ainda mais; não minto.
Visto que estão postos sobre a mesa...
Todos os meus desejos, e mais uma garrafa de vinho.
Quero... quero beber o mosto delicioso...
E sentir o sabor de teus beijos... selvagens... felinos.
Quero esquecer que sou um bárbaro;
Porque agora...
Agora sou um menino.

O desejo pela PAZ me faz delirar


Psicodélico ???


PÁSSAROS FERIDOS


A Morte - A Dor de uma Perda

Aconteceu numa praça, no Japão.
Não se sabe como o pássaro morreu.
Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida.
Seria um fato corriqueiro,
Mas o fotógrafo fez a grande diferença.

A Solidariedade

Segundo o relato do fotógrafo,
Uma outra ave permanecia próxima
Àquele corpo sem vida e ficara ali durante horas.
Chamando pelo companheiro,
Ela pulava de galho em galho,
Sem temer os que se aproximavam,
Inclusive sem temer ao fotógrafo
Que se colocava bem próximo.

A Solicitação

Ela cantou num tom triste.
Ela voou até o corpinho inerte,
Posou como querendo levantá-lo e
Alçou vôo até um jardim próximo.
O fotógrafo entendeu o que ela pedia e,
Assim, foi até o meio da rua,
Retirou a ave morta e
A colocou no canteiro indicado.
Só então a ave solidária levantou vôo e,
Atrás dela, todo o bando.

A Despedida

As fotos traduzem a seqüência dos fatos e
A beleza de sentimentos no reino animal.

Uma Questão de Amor e Carinho

Segundo o relato de testemunhas,
Dezenas de aves, antes de partirem,
Sobrevoaram o corpinho do companheiro morto.
As fotos mostram quanta verdade existiu
Naquele momento de dor e respeito.

Um grito de dor e lamento

Aquela ave que fez toda a cerimônia de despedida,
Quando o bando já ia alto,
Inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e,
Num grito de não aceitação da morte,
Tenta novamente chamar o companheiro à vida.
Desesperada, mas com amor e carinho,
Ela se despede do companheiro,
Revelando o seu sentimento de dor.


Mas, agora, me respondam:
Serão os animais realmente os irracionais?







































domingo, 18 de novembro de 2007

DESEJOS DE FELICIDADES!

Boa semana Janete!


sábado, 17 de novembro de 2007

OS AMIGOS DO HEARBAS PARTY!


Por falar nisso...
Kd o Hearbas???
Ele sumiu!
Por favor, se alguém souber
Notícias dele,
Entrem em contato comigo,
Que publicaremos no meu blog.
É isso aí galera!
Um abraço à todos os "D'James"!
Bakana demais essa foto, é das antigas mesmo.Boa sorte e sucesso no blog.Tô curtindo bastante e esperando por novidades, abraços.
flavinnervoso
VALEU FLAVINNERVOSO!
Você é um autêntico membro da "D'JAMES CORPORATION"!
Obrigado pela presença.
VOLTE SEMPRE!!!
Um brinde ao seu blog! Bela iniciativa. Desejamos muito sucesso! Estamos aguardando novidades... Um abraço à todos os d'james. Amilton e Cia!
Ei, Amilton & Cia.!
Grandiloqüentes amigos.
Obrigado pela presença.
Um abraço à todos!
Especialmente a Mãe Julieta!
Voltem Sempre!!!
alôoooo!!! gennnnnte que loucura esse blog, tou amando. Não sumi não queridos só estava dando um tempo;
falando sério, tá muito legal. já tinha visto anteriormente só não tive como comentar. Bola p/ frente que agora vai, vc merece. um abraço fraterno e amigo do
hearbas party.
Olha só pessoal, ele apareceu...
Até q enfim, heim!?
Estava sumido, Hearbas menino,
Eu heim!?
Mande mais notícias Hearbas!
Afinal, pq sumiu?
O q vc anda fazendo?
Conta pra gente, vai!
rs

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Mico-Leão-Sáurio e A Redenção do Planeta Terra

Obra de José Menezes da Silva

José, o escolhido, o predestinado pelo
SENHOR DO UNIVERSO...
Faz apologia à natureza,
Através do grande tesouro encontrado:
O MICO-LEÃO-SAÚRIO _
Simbólico, cabalístico, insofismável.
O encontro com este ícone sagrado
Foi bastante natural,
Brotou nas terras de uma modesta família mineira,
Após o tempo passado
De um diluviano batismo.
E naturalmente surge, neste ínterim,
O estilista visionário,
Cônscio de sua missão
Em apresentar ao mundo
A Mensagem Divina.
Sua obra é de um realismo fantástico,
Tal como é o empirismo do seu precioso achado.
José, o decodificador-humano,
Fiel intérprete das pretensões panteístas?
O seu pragmatismo se reforça e se revela
Através dos acontecimentos narrados em sua
Altruística obra.
Moldado "monoliticamente"
Na raiz do tamboril,
O MICO-LEÃO-SÁURIO
É um autêntico fenômeno transcendente.
Os ditames da natureza estavam bem claros:
O seu clamor tempestivo e
A necessidade de mostrar ao mundo
A insensatez dos homens.
José tem o sufrágio dos deuses,
Pois até mesmo o genioso Tupã
O convidou a conhecer o Além
E a viajar com ele,
Em sua máquina do tempo,
Fazendo-o participar ativamente do estertor inquisitorial
Da Mãe-natureza.
A simbiose com a cruel realidade
Estava bem nítida aos olhos perplexos
Do escolhido.
E, num impulso humano
Mesclado com uma divinal intuição,
Ele já sabia qual caminho seguir.
O maniqueísmo está presente:
Desta vez, o grande vilão não é
Satã e sim o HOMEM.
É ele, o seu próprio carrasco.
E onde encontraremos o "ÉDEN DA ESPERANÇA"?
Para decepção da DIVINA PROVIDÊNCIA,
O ser criado à sua imagem e semelhança,
Não respeitou os axiomas celestiais,
E torna-se, por sua vez,
O único responsável pelos males
Que afligem a humanidade:
_ Miséria, fome, erosão geo-física e
Psico-antropológica, carência de Educação moral,
Poluição, pestes virulentas,
Degeneração da camada de ozônio,
Virtual hecatombe nuclear...
A natureza está ferida,
Sente-se como uma mãe
Que chora agonizante,
Ao abandono do seu próprio filho.
Enfim, ainda há tempo de REDENÇÃO.
A verdade está presente nesta insólita e fenomenal raiz,
Que exerce simbolicamente
A função de um monólito-messiânico,
Enviado (segundo o seu descobridor),
Pelo ONISCIENTE CRIADOR
DE TODAS AS COISAS,
Em sua forma geo-mística, que ao mesmo tempo
Se assemelha a um ser quase extinto
De nossa fauna:
O MICO-LEÃO.
A outra parte do corpo,
Numa conotação fantasiosa:
Seria um SÁURIO?
Uma sereia ou até mesmo um felino veloz?
Entidade mitológica-transcendental?
O cabal disfarce da natureza,
Na tragédia do cotidiano?
A vida em toda a sua essência?
As pedras encontradas,
Com suas devidas representações,
Também pela magia do formato:
Rústicas e lídimas,
São magistrais coadjuvantes
Neste extraordinário enredo.
ÁGUA, TERRA, FOGO E AR.
Moléculas, átomos, prótons,
Elétrons e nêutrons.
Oxigênio.
Celestial energia.
Corpo e alma.
O desejo pela Paz nos faz delirar.
O Destino cumpre o seu papel,
Como um intrépido guerreiro
Que se entrega à luta.
Na verdade, engana-se quem pensa
Que a maior batalha é entre
Tupã e a natureza;
É sim entre José e a sua humanidade,
Uma vez, o mesmo tendo sido "o escolhido",
Ele se propõe a seguir de lança em riste
A sua trilha,
Mesmo correndo o risco
De não ser compreendido.
Tupã se retira com a sua astronave.
Das alturas continuará observando
Que órbita seguirá
O PLANETA TERRA.
Desta vez é o homem-literato
Que aponta o seu arcabuz-cósmico-poema,
Para acertar noutro alvo:
O coração do leitor.
A Natureza agradece.
E Deus, em sua infinita Sabedoria,
Assiste de camarote ao espetáculo.

_ FAZE A TUA PARTE!
É ESTE O SACROSSANTO ROTEIRO.
ENCENA-TE!

Ao autor, a sua missão sagrada
É demonstrar o seu amor à humanidade,
Em forma de sua telúrica arte.

Bem-aventurados os que entenderem
A sua santíssima mensagem!

Este é o seu grito, com eco... é lógico!

_ Endireitai as veredas e protegei as espécies!
_ as veredas e protegei as espécies!
_ e protegei as espécies!
_ as espécies!

Saudações ao amigo com fado de escritor,
Em nossa mútua esperança
De um mundo melhor.

Com um abraço fraterno e ecológico.

G.C.




segunda-feira, 12 de novembro de 2007

EVEMIA VENIDA EM ESPAÑOL

Bebi media botella de vino,
Mientras tu te desnudabas,
Inicie mis carícias,
Tu besabas una copa vacia;
Deslise mis manos en tu cuerpo,
Bese tus senos:
Bebi tu sangre;
Evemia, com sabor de vino.
No soy Calígula, ni Don Juán,
Soy apenas un Poeta.
Te embriague com mis cairiños...
Me embriague com tu cuerpo.
Borbujean tus labios, en mis labios.
Bebi tu mosto. Vináceo. Mi vértigo.
Llamo a eso de volúpia...
Tu me llamas de volcán.
Y lavas incandescentes emanavan
De nuestras copas, Hice chorrear mas una emoción.
Brindamos juntos nuestros cuerpos...
Pareciamos uma "antorcha humana",
Que ardia en el Olimpo,
Seriamos parte de um sueño,
De um Díos grandioso,
Rey del Vino?
Somos pólvo... pólvo de la tierra.
Semilla y fruto.
El eslabón entre lo divino y lo humano;
La musa/El poeta/
La diosa/El semi dios.
Es Baco? Baco no es "ave Fenix",
Mas, "emergio de las cenizas",
Y la noche llego; Mi cigarrillo se apagó...
Para brotar em el ciélo, nuevas estrellas;
Entre ellas, te veo.
Te deseo es... una explosión cosmica.
Creo que estoy delirando...
Devo haber abierto una botella
Mas de champaña;
No percebi...
E hice centellar em cada gota, una esfera...
Caía suavemente una procela... de uvas;
Caian todas sobre nosótros.
Era como si hiciesemos amor,
Debajo de una vid.
Es increible! Pase la vida entera amandote...
Te amo... te amo,
Como amo verdaderamente un buen vino;
Te deseo, ardientemente.
Siento el palpitar de tus venas,
Cada véz que mi léngua,
Cabalga en tu cuerpo...
Libando cada gota de vino;
Eres tu y el vino,
Mis mayores riquezas...
En este moménto de placer y delírios.
Las uvas tiñieron mis pobres retinas.
Vi musas. Vi ninfas. Vendimias.
Vi innumeras botellas vacias y odres viejos...
En una aldea de bárbaros,
Guerreros y mujeres.
Y todos se deliciaban al sabor del vino
Y de la carne...
De esas ninfas salvajes, en ese instante imaginário.
Derrame mas vino en tu cuerpo.
Tu cuerpo vináceo ahora esta
Mas úvido para saborear.
Por eso siento ahora el bálsamo de las uvas
Y de tu cuerpo.
Y he aquí que habia,
No muy distante, un rio...
Tanto bebian, como se bañaban,
Despúes del celo.
Habia, todavia, una cascada
Que hacia espumas,
Cuándo caia de las montañas...
Como se fuese un tapón
Desprendido del pico
De la botella de una champaña;
Y Dante, donde esta?
Tendria también embriagado
Para escribir, en versos,
La "Divina Comédia"?
Ah! Dante apasionado!?
Porque quizo.
Su vino: Beatrice.
Un poeta solo se deja embriagar por musas
Y por vino.
Y alguén, en su embriaguez homérica...
Vendimia,
Imagina (?)...
Una América Latina,
Sin sangre y sin guerras.
Mas la realidad es una odisea.
Por eso prefiero soñar un poco mas...
Pude hasta ser que yo quede mas loco.
Poco me importa.
Eh? Donde estan las ninfas salvajes?
Mis Musas,
Dimensión de mi visión onírica;
Aguda, vitícola.
Pués quiero besar las entrañas...
Las entrañas de una copa
Transbordando de uvas...
Fundidas, derretidas
Transformadas... en vino.
Salute!
Quiero besarte... como beso una diosa.
Un sacrifício:
Preparo las uvas con mis propios pies,
Y he aquí que traigo más vino.
Y veo atraves de un caliz de cristal,
Un vino sagrado, derramado...
Acaso profane el "Precioso Sangre"?
No, creo que no.
Cada vino tiene so historia,
Cada historia tiene um poco de vino.
Siléncio!
Deje a Baco dormir... descansar.
Dejame solo...
Preciso sonãr um poco mas.
Besame...
Besame com tus labios pintados de
Vino tinto;
Quiero... quiero amarte todavía mas;
No miento.
Visto que estan puestos sobre la mesa...
todos mis deseos, y mas una botella de vino.
Quiero... quiero beber el mosto delicioso...
Y sentir el sabor de tus besos...
Salvajes... felinos.
Quiero olvidar que soy un barbaro;
Porque ahora...
Ahora soy un niño.




quinta-feira, 8 de novembro de 2007

LINGUAGGIO POETICA




In arbitrio d'amore, ci diveniramo Reo e permanerano senza difesa. La dicisione appartenere al Inaspettato...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007


O SACRO E O PROFANO NAS CATEDRAIS DO ROCK

Nas catedrais do rock,
O culto da personalidade:
Rituais, símbolos e mitos.
Sincretismo "profano-religioso",
Onde semi-deuses se transformam
Em "mega-stars".
E seus ascetas professam
Uma fé pagã:
Suplicam por sinais impressos no Papel...
Pedaços de vestes se transformam
Em relíquias,
Criando no inconsciente coletivo
Uma aura transformadora:
Euforia, delírio e êxtase.
O som dos metais se transforma na
"Pedra Filosofal do Novo Milênio".
Raios laser = Magia;
Luzes estroboscópicas = Cores;
A magia das cores efervescentes,
No centro da arena,
Onde acontece o Show.
Os músicos são agora, ícones vivos;
E a platéia sequiosa,
Num apostolado profano,
Venera os seus ídolos de carne e osso,
Entre suor, gritos, histerias,
E às vezes, lágrimas...
Dopamina e Adrenalina,
Num coquetel de emoções.
Sinestesia?
A grande alquimia é a Felicidade,
Estampada em cada gesto,
Ruborizada em cada rosto.
O PRAZER PERSONIFICADO EM SEUS ESPELHOS.
O ídolo é o reflexo da Ousadia,
Do Desejo e da Loucura,
Vivenciado nos "altares-palcos".
Os fiéis proclamam, suplicam...
E se envolvem,
Neste misto de sacríficio e prazer,
Equacionado nos desmaios,
Aplausos e Assovios,
No limítrofe dos decibéis;
O Paraíso pode estar tão próximo,
Mesmo quando o sangue
Assemelha-se à um rio de fogo,
Correndo deliciosamente nas veias,
Desta platéia sedenta...
Alucinadamente orgástica!

_ Eis o inefável fenômeno Sagrado,
Neste empirismo humano!

(Por certo, discerni-ia Apolo,
Pretenciosamente...
Antes de dirigir-se ao Olimpo,
Conduzindo o carro de sol...
E suas Musas Transcendentais).









Scrivermo cosi, la nostra propria storia?
É quest lo vero destino?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

A FRANQUIA DAS PAIXÕES






Nós temos a franquia das Paixões...
Portanto, temos o absoluto direito de apaixonar.
E qual é o legado das paixões?
Se a paixão for uma doença, por certo se tornará epidemia generalizada.
E não existe vacina, pois sobrepõe-se à lucidez e a razão.
É aí que perdemos o controle.

E creio que tal patologia não tem cura.
O brasileiro tem uma verdadeira paixão por futebol,

O torcedor troca de religião, mas não troca de time, Mesmo quando é Rebaixado, humilhado...
Ele apóia, vibra, chora, torce, briga.
E é o fanático que se torna violento, por causa de sua paixão Desenfreada.
A paixão é uma obsessão, e como toda obsessão também causa Transtorno, Desgosto, sofrimento.
Mas, como controlar esse animal selvagem e insaciável que Habita dentro de nós?
É praticamente impossível domesticar as nossas emoções;
Creio que nem os monges tibetanos são capazes de tal façanha. Enquanto alguns indivíduos ultrapassam os limites da lógica, Exageram e cometem delitos em nome da paixão.
Os objetos das paixões podem ser:
Pessoas, Instituições ou Bens Materiais.
O apaixonado pode ter uma única paixão ou ser um Colecionador.
Está entranhado em nosso ser, a energia dos que se entregam à Causa...
Às vezes entramos em "guerra à favor da paz".
E é o que não parece ser.
E não funciona apenas como acessório...

É peça fundamental na MARAVILHOSA MÁQUINA HUMANA;
É a paixão que nos impulsiona, que nos dá sentido à vida,
É o "Start" para a interatividade com o outro,
É o impulso alucinante que nos faz Delirar...
E A LOUCURA É A PERFEIÇÃO DO DELÍRIO.
Mas, o que é a Loucura, caríssimos Mestres?
O apaixonado tem a ingenuidade de uma criança...
("Por favor, deixem as crianças em paz"!)
E o ímpeto dos sonhadores...

E o que importa é o "Salário Emocional"
A verdadeira paixão ignora a "Hóstia-profana" da economia.
A moeda de troca é a permissividade...

É o autógrafo, é o beijo digital,
Impresso nas telas virtuais de um Orkut...
A paixão é um engodo.
E a angústia é sempre real.

À propósito, eu tenho uma verdadeira paixão por toda forma de Comunicação,
E é nessa inter-relação que "buscamos a felicidade"

Através da troca de energias e de afirmações,
Na fundamental busca do "Eu interior" em direção ao Desconhecido.
A paixão é Adrenalítica!
E gostamos de correr riscos e sentir medos em nome

Dessa vagabunda obsessão.
TENHO PAIXÃO PELA ARTE!
Assim mesmo, COM LETRAS MAIÚSCULAS.
Emociono-me ao ver e sentir a capacidade do ser humano

Em produzir uma pintura, uma escultura ou uma melodia.
Estou sujeito ao crivo das minhas paixões,
Não me importo...
Não conto com a benevolência da sociedade.

Se tudo na vida tem um preço...

A minha fatura já deve estar bem alta. (Risos)
Ah, a paixão é uma mulher sedutora e má...
Nos embriaga, seduz e aliena.
Faz amor e depois vai embora...
Tranca a porta do quarto e joga as chaves fora.
Mas, é no "TEOR ETÍLICO DAS PAIXÕES",
Que finalizo essa obra,
Sem esquecer-me daquela que "Metamorfoseou-se" em Musa...
Lamento não poder revelar-vos o CPF e nem a sua Identidade...
Minha primeira e grande paixão, escolhera outro e não à mim.
Sinto que não resisti à paixão do passado...
Mas, agora o que se faz presente é essa Arte de escrever,
Esse vício dominador,
Que nos faz Literatos...
Que nos transforma em:
"MENSAGEIROS DAS PAIXÕES!".





P.S.: Bom arrebatamento... meus caríssimos e digníssimos leitores.





No limiar de um Novo Tempo, onde as idéias premiam a vida...
E a generosidade de algumas pessoas nos faz renascer.




Com um afetuoso abraço, "além da imaginação",






Giuseppe da Costa








In EVEMIA VENIDA - 2ª edição